VERSOS NO PORÃO- ARLETE TRENTINI DOS SANTOS

 


















Não sou uma puritana.
Estou longe da santidade.
Mas em plena sanidade,
com muita vitalidade,
cheia de boas vontades.
Ponho rédeas no meu pensar.
Não quero a ninguém magoar.
Se soltar meus pensamentos,
posso causar sofrimentos.
Guardo meus versos no porão.
Eles incendeiam o meu coração,
e desencadeiam a rebelião
da mente, do corpo e da razão.
Calada falo mais alto.
Fico então tagarelando.
Engano seu pensar
que estou pouco me importando...



Do livro: Alinhavando poesia – Pág. 49

*
Poema de Arlete Trentini dos Santos, na página 13 da antologia "As Palavras Voam!"
Editora: FUNPEC-RP - Coordenadora: Irene Coimbra 

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