Sob o luar, em minha cama, deito-me.
Socorro! E esta saudade!
E, agora, veja:
Na corrosiva ardência
íntima de meu Ser,
a saudade, meu coração sapeca,
e minha mente rebobina.
Vou tirá-la, minha Amada,
de minhas veias e neurônios, penso.
Fecho, angustiadamente, os olhos.
Abro-os, olho para as sombras,
vejo a saudade, insistentemente.
Esforço faço, para no sono pegar.
Um cochilo chego a cochilar.
Concentro-me:
que Alma produziu tão torturante sentimento?
O tortuoso pensamento infindável,
é esta saudade.
Por mais que tente combatê-la,
ao se por do sol,
invade-me, grosseira
e inevitavelmente.
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