Com delicadeza ele lhe mostrou sua face poética,
romântica e principesca.
O suficiente para que ela buscasse
nos recônditos do seu ser,
emoções reprimidas de difícil definição.
Então, sem que percebesse,
já havia mergulhado cegamente
num imenso turbilhão.
Sensações inexplicáveis e, pior, incontroláveis.
Um misto de enlevo, magia, felicidade, tormento e volúpia.
Como um ser racional,
até que procurou analisar esses sentimentos,
mas concluiu que a irracionalidade
também faz parte da criação divina!
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