Fernanda Soares Junqueira

  Destino

Saber sonhar é uma virtude
não sei nada do meu destino
uso o que tenho no coração
lanço ao vento um pensamento limpo
vivo por aquilo que amo
escrevo evaporando emoções
Ofereço todos os meus bens ao poema
E assim de verso em verso
vou regando tudo que tenha
a alma refinada das flores
Sob esse vasto campo luminoso
vou colhendo estrelas
até que para mim, um dia,
o céu se apague
e o poema ...
deixo por ai ...
 a ocupar-me.

***
                
Sem miséria

Amarei sempre
todo amor que houver nessa vida
Amarei até esvaziar-me de todo o mel
sem economizar nenhuma gotinha
Amor guardado logo se açucara
e deixa de ser melífluo
Para o amor eu sou

mão aberta.

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