“A guerra nunca deixa de ser um artífice vibrante,
usa suas cores para tingir o céu e a névoa de escarlate. Gloriosa e inexorável!
Colorindo com seus pincéis de sangue um rastro de restos mortais de carne.
Jamais hesita em marcar presença com alegria,
instigando o prestígio e perpetuando o poder, trazendo ufania para a pátria:
berço inolvidável repleto de flores aguardando seus filhos regressarem da árdua
batalha.
Tanto
vigor a custa de que? De lágrimas de sangue das famílias dos entes queridos,
quando após a nostalgia voltaram como retalhos humanos e carcaças deploráveis.
No final de tudo a guerra deixa uma herança; a
memória dos soldados e civis iludidos que deram suas vidas num conflito inútil
onde jamais houve vencedores...“
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