Ao vê-lo caído em campo, chorando a sua dor,
eu me enchi de revolta contra o maldito agressor.
Nesse momento uma voz, já minha antiga conhecida,
chamou-me a atenção, dizendo que assim é a vida.
Que não devia me revoltar e muito menos maldizer,
sobre o que estava vendo em minha frente acontecer.
Calei-me nesse momento e me pus a meditar,
sobre nossa própria vida, dentro e fora do lar.
Quantas vezes, durante a lida, somos também agredidos
em momentos cruciais e que nos querem vencidos.
Nesses momentos, porém, é bom não esquecer
que sem embates e lutas é impossível vencer!
As contusões que sofremos, muitas vezes, doloridas
são lições a aprender aqui nesta nossa vida.
A ordem é voltar ao campo e continuar lutando,
enquanto o JUIZ não nos disser até quando!
Irene Coimbra
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