Não mais que de repente- Lúcia Maria Feitosa Tasso


    Um olhar, um encontro, surge algo novo, definitivamente brilhante e intenso suficiente para sobreviver apenas àquele momento. 
    Era preciso fazer algo. Na tentativa da sequência, continuaram a buscar um novo encontro, e qual não foi a surpresa quando aconteceu novamente. 
        Ambos traziam a alegria do reencontro. 
    Coincidência? Destino? E agora? E se não acontecesse novamente? Como ficariam? 
     Melhor seria combinar uma sequência, a continuidade daquilo que não queriam que perecesse. 
    Assim foi feito. Passaram a viver daquele deslumbramento, da intensidade de momentos levados ao auge da paixão que já os dominava.
    Seguiram assim de mãos dadas nas alamedas arborizadas e floridas da vida. 
    Novas ilusões, novas descobertas, novos acontecimentos.
    Eis que um dia, de repente, não mais que de repente, uma face retorna com total inexpressão diante do vazio absoluto que o destino lhe colocara.
     Agora restava apenas a esperança de um novo dia.




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