O amor é como um milagre!
É a vida em movimento.
O aperto de mão é um abraço dado, é o cuidar.
É o conforto no vazio, no ausente.
Um beijo selado de almas que se encontram.
É a própria ternura, o remédio certo para a cura.
Se expressa na canção de um samba cadente,
de um coração ardente.
É a cumplicidade perfeita de amor, ódio e perdão.
Dizem que o amor não se explica, se sente!
Aprendi que o amor é o verbo.
Que o amor é como uma criança, que brinca inocente,
Dentro da gente, todo dia, até no corpo envelhecido e cansado.
É como aquela sensação de dor e de não querer sentir mais.
É a tristeza, que envolve a beleza de não se fazer só triste.
É o rir de contente, e a solução para os desencontros.
E tão abençoado que da voz a boca calada e ausente.
É o que cala na doçura do encontro.
O sangue que jorra no corpo quente que teima em falar do frio.
Não bate na porta do coração, entra sem pedir licença.
Invade e teima em ficar, calmo, veloz e ardente.
Rege a sinfonia da vida, é o banquete da gratidão.
Vence a cada dia, convidando no enterro a todos pararem de correr.
É o renascer, é o cosmo, é Deus.
É o testamento no cartório da vida.
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