Verde é o vão opaco
Que o tolhe
na escavação de si mesmo.
Longeva é a maturação
Se desvencilhando da dor,
Promessa de caminho que acolhe
Na escuridão .
Mesmo que faça de tudo
Fugindo de si
Nos limites do absurdo,
Se É e se encara
Sofre.
Alma consciente
Busca profusa noite.
Disciplina, garra,
Desgarrada escuridão
Toda a pobreza que o abarca
Em longa aprendizagem.
Paciente catarse
Determinação.
Se desinstala,
Se incomoda,
Desilude.
E de acordo com o espírito
Faz seu norte
No encontro do Ser indizível
Aflito e forte
Se busca na melhor harmonia
E equilíbrio
Em prática de evolução!
Sorte???
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