É importante que aceitemos
nossa história de vida, como algo singular, irrepetível, único no universo, e
percebamos sua estrutura na perspectiva do sentido. Uma das belezas fundamentais que decorre da nossa condição é a de
encontrar, descobrir o sentido da vida e o sentido da vida está na própria vida
acontecendo. Para que vivamos uma vida com sentido, faz se necessário,
que nos conheçamos. E uma das maneiras para nos conhecermos é através da
autobiografia, que é constituída por narrativas em que se desvelam trajetórias
de vida.
Na esperança de não fazer
apenas catarse, mas, acesso à compreensão mais profunda do passado e abertura
para o futuro, resolvi então, fazer uma retrospectiva da minha vida, através da
autobiografia, para chegar ao momento presente e visualizar o futuro,
descobrindo no passado, vivências de sentido até então encobertas,
principalmente nas crises e nos aspectos negativos, descobrindo possibilidade
de dizer “sim” à vida, apesar de seu caráter fugaz. Confesso. Que reaver minha história, com pouco mais de meio século de vida, não
foi tarefa fácil, porém, muito prazeroso recordar a trajetória percorrida até
aqui, com olhos visionários no futuro, descobrindo o que a vida quer de mim.
Os fatos transformados em
experiências, registrados na minha autobiografia, são relevantes em minha vida.
Portanto, compartilho com você, na esperança que possam contribuir com seu
autoconhecimento. Minha autobiografia encontra-se no livro: “Memórias, histórias e ideias... Tiro o chapéu” (Souza, 2014). A
generosidade da partilha, nos leva ao verdadeiro encontro, nos ajudando a
constituirmos, reparando a vida acontecer pelos olhos do outro.
Do livro: “Memórias, histórias e ideias... Tiro o
chapéu”
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