Morte
não é o fim
e
sim o despertar da consciência;
É
partirmos de um plano denso,
cheio
de aflições e medos
para
um novo mundo por nós conquistados.
Se
na vida terrena fomos facilitadores do bem,
ajudamos
sem olhar a quem;
então,
poderíamos dizer que a ceifa foi plantada,
a
semente, o caule, os galhos e por fim os frutos.
Então,
se plantamos pensamentos bons, fraternos,
logicamente
receberemos em troca
tudo
quanto de bom semeamos.
Quando
chegamos à terra,
tudo
aquilo que de uma forma ou outra semeamos
com
boa vontade, desapego e renúncia,
serão
devolvidos a nós da mesma forma.
Morte
que a nós chega,
corpo
doente, aflito e cansado,
nos
faz ver que nem tudo
na
vida se conquista.
Cadáveres
pensantes somos, às vezes,
na
inércia a murmurar.
Esqueletos
que apenas vagam
sem
rumo certo, a procurar.
Viver
na vida sem se modificar,
apenas ocupamos um lugar;
onde muitos dariam tudo para nele
estar.
Morte,
fim, começo, sei lá;
não
devemos temê-la,
se
estivermos preparados,
quando
ela nos buscar.
Morte,
muitas pessoas
já
se encontram nesse estágio,
quando
desiludidos, oprimidos,
sem
ânimo para enfrentar a realidade.
Morte,
apenas mudamos
de
um plano para outro,
continuamos
nossa jornada evolutiva,
nos
estágios propostos pelo plano espiritual.
Seja
a lâmpada que irá clarear
toda
essa escuridão; por onde passar,
pois
a morte só existe e sempre existirá
àquele
que desiludido da vida deixou-a entrar.
Deus
nos quer vivos e iluminados
a
esse mundo clarear e a morte extirpar.
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