Aprendi a serenar:
Tudo o que foi...
Tudo o que é...
Tudo o que não é...
Toda a dor que não dói mais...
Toda dor que me dói muito mais...
Todo porta-retrato com lágrima...
Toda gente como a gente que não se entende mais...
Todo ontem, hoje e o futuro com/sem furo...
Toda tristeza que me bateu...
Toda alegria que sorriu e me deixou...
Todo amor com ardor ou sem cor.
Aprendi um dia caminhando
numa estrada por aí e sem pedir nada.
Aprendi apenas com a tal da minha crença
a ser grata e a serenar:
o tudo, o todo ou mesmo o nada.
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