Não era negro ou loiro,
Alto, esbelto, inteligente;
Fugia aos padrões estabelecidos,
Não tinha cara de gente.
Sorria, mentia, abraçava,
Me fazia feliz e me machucava;
Me fazia sentir saudade
E dizia que me amava.
Meu demônio era santo,
Mas só fazia maldade
Me deixando sempre em pranto.
Meu demônio era eu
Perdido nessa cidade
Camuflado em meu manto.
Congresso da ABEH, Ufba, 02 de agosto de 2012
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