Descalcei as sandálias
e pisei o solo sagrado da Poesia.
Caminho escuro e frio.
Feri os pés nas pedras e espinhos.
Bati a cabeça nas paredes.
Rematada loucura!
Olhei para trás,
não existe volta para o poeta.
Aos poucos, a penumbra,
um fósforo, uma vela, um archote
alumiando.
Pontos de luz na escuridão.
E tropeçando e sangrando e pranteando,
saí da caverna.
O sol brilhou no sorriso
e, finalmente, contemplei
o Mundo das Ideias.
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