A memória temperamental
só lembra o que quer;
O relógio virou adorno,
não tem mais o que fazer;
Compromisso agora
é só com o lazer;
Ler, escrever, comer,
sentar na praça,
conversar com os amigos,
tempo ganho de se perder;
Os dias não têm horário.
– De que serve um calendário
se não tem nada a dizer?
Na cama, sem pressa,
sexo virou brincadeira;
O roçar da pele
e a troca de olhares
às vezes, dá mais prazer.
E quanto aos dias que restam,
tempo de não saber,
a resposta é uma só:
– Quero mais é viver!
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