Custa- me crer o fato de não estar aqui.
Rei Sol, que ventava meus cabelos,
pai do meu filho.
Peito que me aninhava e
ouvia meu canto passarinho.
Dentro de mim,
um estado constante de enjoo.
Um grito contido na garganta,
minha solidão.
Nunca mais o sorriso no encontro.
À tarde, a primeira estrela,
desponta no céu
e tudo se repete
no dia a dia,
sua presença, sua ausência.
A lua quase branca, desbotada,
já não brilha amarela no céu,
meu amor!
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