Vergasta minha pele,
com teus óleos santos.
Traceja em minhas costas
com tua faca afiada,
sulcos marejados de sangue.
Mira com teus olhos de lince,
desce de minha testa ao meu peito,
linha reta.
Depois, cruza-a de ombro a ombro,
planta em mim a cruz
de meus pesares
única e irreparável:
símbolo que reluz.
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