Tecelã dos sonhos- Marlene Cerviglieri


Sem rumo,
depressa, passando,
até sem prumo,
vejo-te indo e voltando,
os erros contando.
Sem rumo,
correndo no tempo,
fazendo história, tecendo sonhos.
No silêncio furtivo,
contando os acertos,
na busca do nada...
Sem rumo,
com direção incerta,
indiferente, sem exigir nada.
Esperando no tempo,
ser cobrada,
és tu, vida, tecelã dos sonhos!
No tear do mundo,
onde nada se acaba...

Poeta da Casa do Escritor e do Poeta, em Destaque na 39a. Revista Ponto & Vírgula.






Comentários