CRIANÇAS, AS PRECIOSIDADES DO MUNDO- Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo



As crianças são pedras preciosas, que precisam ser lapidadas (educadas, formadas, sensibilizadas), mas antes disso, é necessário descobri-las, pelo único processo viável ao homem – fecundidade, reprodução, nascimento, cuidados e formação. Os incentivos ao aumento das taxas de natalidade é, indiscutivelmente, a primeira medida que qualquer governante responsável deve tomar.
A sociedade contemporânea, pela atuação dos seus máximos representantes: políticos, empresários, familiares, religiosos terão um papel preponderante na defesa das crianças que, como se sabe, são vítimas das maiores atrocidades físicas, psicológicas e morais. 
Uma nova filosofia para a educação implica estudo e práticas filosóficas, também estas o mais cedo possível na vida de cada pessoa. As crianças devem ser um alvo preferido, dado que nas suas precoces idades estão receptivas à curiosidade, a tudo o que é novo, são especialistas na arte dos “porquês”, então a Filosofia deveria ser um domínio disciplinar do conhecimento que, transversalmente, se inter-relacionaria com todas as restantes áreas da atividade humana.
Compete aos adultos darem o arquétipo, na circunstância o bom-exemplo, aquele que leva a criança a querer imitar, portanto, um paradigma que possa trazer algo de melhor em relação ao que existe, porque, independentemente da subjetividade dos valores, e dos gostos, sempre haverá um conjunto de procedimentos que servem o interesse do maior número possível, logo, da sociedade em geral. 


Antologia Ponto & Vírgula - No. 13 - Pág. 21
Editora FUNPEC
Coordenação de Irene Coimbra




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