...deixe-me livre. É a minha natureza. Quero purificar-me com a beleza e a força das ondas do mar. Pele nua e coração na quentura. Eu solto tudo, meu amor, neste estado de purificação: palavras, desejos, sentimentos...solto o corpo. Solto tudo o que há de melhor em mim para você. Não me segure não... o instinto é selvagem...instintivo. Não me algeme...Não me prenda... Seduza-me de forma que eu não perceba...Se tentares me blindar serei um fardo pesado demais para carregar neste estado de prisão, então...vamos...desta forma: soltos e juntos...solte-se junto comigo e sejamos livres para amar.
Ponto & Vírgula No. 13 - Pág. 57
Editora FUNPEC
Coordenação de Irene Coimbra
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