O que me inspira, me afasta.
Não procurarei meus motes no belo verde
da mata, nem no bondoso olho azul
do rei da Galalácia, tampouco nos
versos longos do poeta da barrocaria
todos mais confusos do que eu.
Minha inspiração inversa é virulenta;
a imagem das penúrias que intimamente
não creio, não cri e não crerei jamais,
o que erige em mim uma anti ideia,
um pensamento lodoso e por conseguinte,
essa minha palavra de hoje;
perdão, desconsolado.
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