Aceitação- Adélia Maria Woellner



Nem tanta poesia na alma,
nem tanta realidade no olhar.
Nem pouca coisa,
eu sei, sonhava;
nem tanta coisa
na verdade, eu queria.
Nem tudo que pretendia, realizei,
mas muito do que idealizara, consegui.
Nem sempre fui como gostaria de ser,
mas fui muito mais do que podia esperar.
Sou como sou.
E gosto de mim.


Poema de Adélia Maria Woellner, em Destaque, na 44a. Revista Ponto & Vírgula - Bimestre março/abril - Pág. 15.









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