O poeta se encanta e canta...
à frente da janela aberta,
ele sonha e contempla ...
as folhas ressequidas que do galho se desprendem
e a brisa, que longe as leva,
tal borboletas coloridas...
Os pensamentos dele longe voam
alcançam o céu do poente
o sol cansado se pondo lento
no horizonte infinito do longo dia...
Poeta contempla!
A lua outonal é toda sua,
desponta tímida e desbotada
qual uma vida desgastada,
mas, esquece o seu passado.
Contempla as luzes das ruas
e das janelas dos prédios...
vaga-lumes da modernidade.
Os carros são lobos famintos
com olhos de fogo correndo
atrás da presa, que nunca alcançam.
E as serestas?
Perderam-se no tempo...
Somente a janela do poeta está aberta!
Coordenação: Irene Coimbra - Editora FUNPEC.
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