Nunca me esquecerei daquele culto dominical, na capela, quando a pequenina Tayná, garotinha esperta, de apenas 4 aninhos, vendo os irmãos se levantarem e irem até o púlpito, para prestarem seus testemunhos sobre a veracidade da Palavra de Deus, disse que também queria falar.
O pai, carinhoso, a pegou pela mão e a ajudou a subir a escada em direção ao púlpito.
Todos nós a olhávamos com admiração.
Ia toda alegrinha, confiante, descontraída e animada, segurando a mão do pai.
Decidida, pegou o microfone, subiu no banquinho para alcançar o púlpito, mas quando olhou para frente e viu todos olhando para ela, atrapalhou-se, virou-se para o pai e falou: “Me ajuda, pai!”
Foi tão incisiva sua fala e tão alto soou, que ninguém conseguiu conter o riso.
O pai abaixou-se e, carinhosamente, foi sussurrando palavras em seu ouvido. Palavras que ela ia repetindo, sem saber sequer o significado delas.
Naquele instante o Espírito sussurrou em meu ouvido:
“Diante do Pai Celestial, você também é assim, como essa menininha. Não tenha receio de pedir ajuda a Ele, quando se sentir atrapalhada, sem saber o que fazer. Ele a tomará pela mão e sussurrará em seu ouvido o que deverá fazer. Confia Nele!
Chorei naquele momento.
- Me ajuda, Pai!
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