Queria escrever um poema
que fosse bem instigante
e que o leitor, ao lê-lo,
tivesse ideias brilhantes.
Mas quando fui digitá-lo,
o cérebro travou
e as palavras que eu queria,
para a mão não enviou.
Imóvel permaneci,
com as mãos sobre o teclado,
esperando que meu cérebro
fosse logo destravado.
Mas por mais que esperasse,
o cérebro não destravou
e o poema que eu sonhava
travado também ficou.
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