Essa donzela que vive a bailar nos trilhos do tempo,
rodopiando com as nossas almas, nos empurrando para os
trilhos de um futuro sem margem de visão.
Vida, ora alegre,ora triste.
Não é de ficar a pensar, corre como um tufão em fúria.
Quando vemos, o tempo nos mostra a figura de nossas
próprias faces no espelho, mostrando-nos o que a vida e o
tempo fizeram de nós.
Tempo, esse moleque ligeiro que passa por entre nós sem
ser ao menos notado. Ah! tempo, porque é tão veloz?
A criança que nós segurávamos no colo, hoje já é um
cidadão formado e eu, que era jovem, estou a ficar velha.
A vida quis assim, ou eu que me deixei me levar pelo
tempo, sem ao menos notar.
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