Insensibilidade- Marlene Bernardo Cerviglieri









Nos seus delírios, esconde-se na tristeza.
Cerceando a pobreza, na vaidade da realeza,
No enfraquecido, tão pobre de espírito,
Que a tudo passa despercebido.

Injusto é
Que não vislumbre o positivo.
Na riqueza do dia a dia,
Na respiração profunda que o alerta,
Mostrando que tudo isto é a vida.

Que a névoa se dissipe,
Que a visão retorne no despertar,
Do limiar insano,
Justificando, assim,
Que ainda tem o que buscar.


Comentários