A morte do poeta- Nelson Jacintho



Tu, que marcaste a vida com teu verso,
Que deixaste marcado o amor profundo
Nas trilhas, nas veredas deste mundo,
E partiste à procura do universo,

Tu, com sorriso meigo em teu anverso,
Jorraste simpatia e amor fecundo,
Tiraste a sordidez, labéu imundo,
Fizeste do descrente, homem converso.

Repousa teu corpo em paz, eternamente
E viva, para sempre, em nossa mente
O verso que em noss’ alma se instalou...

O teu verso, vida eterna há de ter,
Teu poema, jamais há de morrer...
O poeta não morreu, se transformou....


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