Num repente
acende a brasa extinta
no inconsciente da gente,
com fagulhas incandescentes
e labaredas quentes.
A brasa chamejante
num facho de luz,
chamusca o olhar do poeta
incendiando desejos,
sonhos e fantasias.
À mercê da poesia,
excitado pelo calor escaldante
do carvão em chamas,
o poeta escreve
com brasa incandescente!
A poesia reluz
na penumbra do quarto nostálgico,
com fagulhas ardentes,
e o rubor
da brasa extinta.
Comentários
Enviar um comentário