Em um jardim,
o vento desfolhava flores multicores,
aos olhos do jardineiro.
Pétalas coloridas esvoaçantes no ar
acariciavam sua face.
Seus olhos eram poços de lágrimas
que jorravam do seu coração.
Destroçados pelo tempo, no sopro do vento,
espalhavam suas sementes
nas mãos do dedicado amigo.
Foram-se as rosas, os jasmins,
os cravos e as madressilvas.
As fragrâncias, impregnadas no ar
continuavam no mesmo lugar.
No silêncio da dor
o jardim revelou um personagem anônimo,
que cultivou no âmago, a essência da vida,
entre a beleza das flores,
das borboletas, dos beija-flores.
No jardim de sua existência semeia a paz, o amor, a poesia!
Removendo os espinhos agressivos das floradas... Vidas!
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