O verde da cana
se espalha
em todos os cantos
e por todos os lados.
Vejo-o da estrada
se viajo de ônibus.
Penso na mata
que um dia
ali existiu.
Quantas espécies de vida!
Quantas nascentes!
Quanto oxigênio!
Tudo isso se perdeu.
Aqui e em todo o planeta
as matas serão derrubadas
em nome do progresso
e da subsistência.
E se não for
o verde da cana,
será o da soja,
das pastagens,
do reflorestamento,
das hortaliças,
dos pomares,
dos jardins...
O verde das matas
ficará restrito,
afunilado,ilhado,
nas reservas florestais.
Somente a memória
nos fará lembrar
que nesses lugares,
um dia,
houve uma floresta.
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