Poema- Alvim Alvino Barbosa


As águas batem de manso
na praia do meu silêncio,
deixando conchas vazias,
espumas cheias de sonhos.
Gaivotas passam de leve
singrando o mar infinito
com mensagem cor de neve
para a minha solidão.
Um navio cor de lua
aportou no meu silêncio
com imagens suicidas
dos sonhos desencontrados.
Mas volta o vento da noite
e voltam as águas do mar
arrastando pelas praias
as vozes do meu silêncio.



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