Amigo erramos muito. Erramos com pessoas, com a família, com caminhos escolhidos, palavras ditas e muitas mal ditas..., mas vejamos o polo: acertamos. Acertar tem uma dose certa na expressão que me remete à esperança. Talvez um dos melhores acertos que lhe asseguro é o acerto certo em acreditar. Verbo forte. Sim, acreditar. Acreditar no ser humano por mais caótico e insuficiente que muitos os são, confesso que acredito numa melhora e repaginação do próximo. Acreditar em mim, na vida, nos sonhos, nos sentimentos do bem, na fé, independente da crença que ela se encontre, acreditar numa luz divina, num anjo da guarda, na intuição e na emoção. Acreditar em finais felizes, em remoção de pedra no caminho da jornada. E acreditar que lá no fundo a gente possa ser melhor. Sempre há tempo, para os pré-dispostos, há tempo de melhorarmos para a gente, para o próximo e para a vida. Acredito que possamos refletir mais sobre culpas que doem as costas. Acredito na verdade por mais que ouço mentiras. Acredito na boa fé. Acreditar é um exercício de alma diário. Um vício forte e legítimo. E acreditando, amigo, sigo no meu passo o caminhar... sinto um serenar no coração que me permite sempre acreditar...
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