A criança que escreve e lê, é sempre mais feliz do que aquelas que não se dedicam a esse divertimento, digamos, diferenciado.
Sabemos que é principalmente na infância que desenvolvemos hábitos, apetites e talentos.
E a poesia é a forma de ler e escrever mais natural para a criança; metáforas, aliterações e rimas, ao contrário do que parece, não são difíceis para o entendimento infantil.
E, para ler, entender e escrever poesia, ao contrário do que parece, não é necessário pré-requisito algum: quanto mais “puros” estivermos, melhor digerimos, aproveitamos e elaboramos o conteúdo da poesia.
E por falar em pureza, nada mais puro que o olhar de um jovem poeta, Adriano Roberto Fuliotti Pelá, pré-adolescente de 13 anos, que desde 2018 escreve seus versos entre uma e outra atividade educacional no Colégio Anchieta.
Adriano é calado, mas fala escrevendo, é tímido, mas tem coragem de divulgar seus versos para alegria daqueles que sabem cultivar as obras dos grandes poetas nacionais.
Motivar crianças a perceber o mundo e as palavras, é dar corda à imaginação e percepção da vida por meio da poesia. Tenho certeza que a motivação maior do nosso pequeno poeta, desde criança, são seus avós Adriano e Nilza, que também cultuam a arte da escrita, participando de movimentos culturais em nossa cidade.
Sou Orientador Educacional e também gosto muito de ler e escrever, e tenho esperança de que um dia, Adriano ocupe minha Cadeira na Academia Ribeirãopretana de Letras: creio que sonhar é o primeiro passo para grandes realizações, nossas e daqueles por quem somos responsáveis.
ANTONIO CARLOS TÓRTORO
www.tortoro.com.br
em destaque na página 13 da 56a. Revista Ponto & Vírgula (julho/agosto/setembro/2021)
Editora: Irene Coimbra
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