Dei fiel cumprimento aquele seu pedido. Levei,
comigo, a Florbela a contar as flores... eram mil!
Os seus olhinhos assustados, em rostinho pueril
me destruíam. Por fim, a bucólica capela enfeitei.
comigo, a Florbela a contar as flores... eram mil!
Os seus olhinhos assustados, em rostinho pueril
me destruíam. Por fim, a bucólica capela enfeitei.
Nesse sétimo dia dediquei-me a ouvir o que diriam...
havia muita... muita coisa a falar-se e a ser ouvida...
havia muita... muita dor a sufocar-se e tanta ferida
a curar-se... quem saberia se eles se conformariam?
E, inobstante, havia um fato posto e "sui-generis":
a mãe, que se fora, num momento de maldade,
não mais retornaria... contudo, uma atimia florescia
em nossos corações... uma dor para toda a eternidade!
E, já no paraíso, a minha borboleta, de lá, nos via...
não chovia agora... mas reluzia no ar um arco-íris!
* Soneto de Idemar de Souza, em destaque na página 10 da 56a. Revista Ponto & Vírgula (julho/agosto/setembro/2021)
Editora: Irene Coimbra
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