O grande mistério do amor
é não haver no amor mistério algum.
O verdadeiro amor, isto é,
o amor no final das contas,
não é razoável,
nem merecedor de aplausos.
O amor é só para os que estão amando.
Quem enxerga de fora as coisas, é cego
e só tem olhos abertos
aquele que aposta tudo na verdade achada
e solitária, onde a verdade mesma
nunca esteve.
*Poema de Arthur Gregório Valério, em destaque na página 6 da 57a. Revista Ponto & Vírgula (outubro/novembro/dezembro/21)
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