Paisagens morreram nos meus olhos
enquanto estrelas perseguiam trevas.
O quadro sem moldura dos meus sonhos
foi destruído pela mão do tempo.
Paisagens ficaram adormecidas,
nos meus gestos parados na agonia.
Ideias transformaram-se em brumas,
e meus olhos esqueceram de chorar.
Paisagens que já vi sem conhecer,
e conhecendo me senti cansado.
A bruma desmanchou fotografias,
dos meus olhos perdidos pelo espaço.
Poema inédito de Alvim Barbosa - 1956
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Poema de Alvim Barbosa, em Destaque, na página 19, da 57a. Revista Ponto & Vírgula (outubro/novembro/dezembro/2021)
Amei, Fernanda!!! Seu trabalho no nosso Blog é magnífico!!! Te admiro muito, amiga, porque senti que coloca um pedacinho de sua alma em cada postagem que faz aí!!!! Você é incrível!!!
ResponderEliminarObrigada Irene! Sim, cada edição deste espaço coloco uma parte de mim. Sem os conhecer pesoalmente, amo cada autor e leio com atenção cada palavra que escrevem. Escrita e leitura estão enraizadas dentro de mim. Amo poesia! Ela é uma deusa implantada e visível em cada suspiro da criação universal. Assim como você gosto, sinto necessidade de divulgar autores. Eles merecem. Cada linha que escrevem é um pedaço deles que partilham com o mundo. Grata pelo seu enorme, imenso e lindo trabalho Irene.
ResponderEliminarCorrijo « pessoalmente»
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