Poeta sou e isso me enobrece:
vejo que o sol se esconde solitário
e está na hora de rezar a prece,
p'ra libertar de mim algum calvário!
Espero a noite que em breve aparece,
acordo os sonhos dormidos no armário,
prossigo a teia que minh'alma tece,
e pesco o verso do imaginário!
Eu olho a noite cintilante e bela!
Eu vejo a lua no céu a brilhar
que me convida a brilhar com ela!
Voo aos céus sem medo de voar!
Deixo p'ra trás a minha térrea cela!
Vou às alturas, meus versos soltar!
*
Poema de Dr. Nelson Jacintho, em Destaque, na página 19 da 57a. Revista Ponto & Vírgula (outubro/novembro/dezembro/2021)
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