SEMPRE RESTA UMA PEQUENA ESPERANÇA- Alceu Bigato

 Vivemos entre o céu e a terra.
Na parte inferior, falta compreensão.
Infelizmente, episódios de guerra,
manchetes preferidas da televisão.

O enredo sempre envolvendo tudo do nada.
Alguém que entra ou alguém que sai.
Pedras e bombas sobre as embaixadas
por causa de alguém que sobe ou cai.

Quanta estupidez e irreverência!
Corpos inertes jogados ao chão.
Procuram a paz com a violência
numa guerra louca de irmão contra irmão.

Mas sempre resta pequena esperança
para que os homens se entendam um dia,
possibilitando às nossas crianças
verem o mundo com mais harmonia.

*
Poema de Alceu Bigato, em destaque, na pág. 
13 da 59a. Revista Ponto & Vírgula - abril/maio/junho/2022

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