Em catarse
ouvira concerto divinal.
Acordes graves, solenes, profundos.
Emoções à tona.
Ergo os olhos ao céu,
e lá está ela, a Lua cheia,
Majestosa!
Concentro meu olhar,
dedico toda atenção,
e suave luz me impacta.
Entro em sintonia.
Estado catártico amplia.
Flutuo, divago...
Leve, levado pela brisa,
nuvens de macio teor.
Não sei do tempo.
Perdi no momento o tino.
A contra gosto, volto.
Sou outro!
Turvos sentimentos, agora distantes.
Olho a lua, me identifico!
Por lá fico!
Deixo-me estar...
Adriano Roberto Pelá
19/11/2022.
*
Poema de Adriano Pelá, em destaque, na 61a. Revista Ponto & Vírgula - Pág. 14 ~
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