Quero envelhecer
como esta paineira,
alta e majestosa,
que, em abril e maio,
fica cor-de-rosa.
Todos os olhares
se voltam a ela,
e é bem difícil
deixar de pensar,
o quanto viveu
neste lugar.
Cercada de casas
e prédios também,
iguala a altura
ao sexto andar.
Impõe o respeito
e admiração,
nos faz refletir
e ver que, no tempo,
existe um papel
que a nós se revela:
a simplicidade da vida na Terra.
*
Poema em destaque na página seis da 62a.
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