Eu sei que não.
E quão bom seria
Se eu tivesse mudado
Como mudam as estações.
Que no final de cada uma,
Uma nova surge,
Como se nunca tivesse existido.
Com todo frescor do outono
Inebriante como o vinho no inverno
Viçosa e perfumada como a primavera
Brilhante e ardente como o verão.
*
Poema de Fátima Monteiro, em destaque, na página 9, da 62a.
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