cuja janela me arremeta
e cuja porta me guarde do
mal de ser eu mesma...
Preciso de uma casa sã,
como tudo que está doente
busca e se afilia.
Preciso de uma casa-salvaguarda
e que não só guarde,
mas que também,
nas tardes frias, das mais frias noites,
em que haja treva e não haja pão,
possa ser ela um gentil amigo,
uma caverna, uma aparição...
Mas que seja confortável e mansa esta aparição.
* Poema de Cecília Figueiredo, em destaque, na página nove da 63a
Revista Ponto & Vírgula (abril/maio/junho/2023)
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