Aos amigos que amei,
os que já foram, os que estão, os que não mais a minha mão alcança
eu poderia oferecer um sentimento de
obrigação por ainda amá-los.
Mas é tão inútil insistir no amor volátil!
É uma poeira que se muda,
um sal que se dissolve,
uma peneira que descarta,
uma brisa do sul já no cabelo do norte.
Aos amigos que amei –
meu perdão confessado.
O amor inquieto, uma vez amado, passa.
Torna-se uma quimera
que um dia foi. Mas foi amado.
A impermanência da vida me assusta
e nunca passa.
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