Ah! O estranho hábito!
Colocar o próximo culpado.
Não assumem, empurram a culpa.
Quando a tentação é força,
sim e de mão dupla,
circulação permitida,
sentimo-nos tentados, permitimos!
Ao sentirmo-nos tentados e permitirmos,
permitimos o que aprovamos.
A tentação de fora nos é atraente!
Assumamos nossa culpa, em tentações,
às quais sucumbimos!
*
Poema de Adriano Pelá, em destaque, na página 13 da 69a Revista Ponto & Vírgula (outubro/novembro/dezembro/2024)
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