com sua beleza selvage
Não fala... não precisa...
Eu a vejo em seu cabelo solto a voar
na boca sensual, no suingue do andar.
Você me chega
com sua beleza candura.
Sua alma feliz me chama
envolta em espírito de luz.
Mulher Sol que ilumina.
Você chega
com sua beleza forte.
Do amor, me arranca o medo.
Neste céu de brigadeiro
me convida a planar.
Você me chega
com sua beleza mulher,
olhos, faiscando amor.
Fogo que queima
esplendor que não se apaga.
Você chega
mulher liberdade, amante.
Neste voo a dois, sem argolas,
sem as amarras que aprisionam.
Você chega
ternura mulher... musa mulher...
Não quero saudade de você.
Eu quero tê-la no meu mundo.
Águia mulher, a voar... a voar...
***
*Presidente da Academia Bauruense de Letras.
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Poema de Olynda Bassan, em destaque, na 71a. Revista Ponto & Vírgula (abril/maio/junho/2025)

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