Brasa Extinta- Luzia Carreira Piana


Num repente
acende a brasa extinta
no inconsciente da gente,
com fagulhas incandescentes
e labaredas quentes.

A brasa chamejante
num facho de luz,
chamusca o olhar do poeta
incendiando desejos,
sonhos e fantasias.

À mercê da poesia,
excitado pelo calor escaldante
do carvão em chamas,
o poeta escreve
com brasa incandescente!

A poesia reluz
na penumbra do quarto nostálgico,
com fagulhas ardentes,
e o rubor
da brasa extinta.


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