Justificativa- Irene Coimbra

Confesso não estar fácil, 
seguir sua sugestão,
pois o cérebro não me obedece 
e muito menos minha mão.

Os dois formaram um complô 
e se recusam a escrever
  o tal poema rebuscado
que acabou de me dizer.

Só pra você ter uma ideia
do que estou lhe dizendo,
veja o que agora mesmo, 
acabou acontecendo:

Eu havia escolhido um tema
que achei interessante
para escrever um poema
que fosse bem instigante.

Mas quando fui digitar
a palavra escolhida,
o cérebro a recusou 
e a mão não digitou.

Penso ter justificado
o porquê de só escrever
esses poemas com rima
que tanto odeia ler.








Comentários