Quisera eu ser livre,para em um cavalo alado,percorrer prados e campinas.Voar entre nuvens e ravinas,entre montes e colinas,entre mares e praias,entre coração e razão,entre desatinos e pesar.Finalmente, ao cansar,pôr fim ao voo, apear e dormir,não sonhar, não voar.Em horizontal vegetar,sem variações.Na monotonia do não viver, só existir.Só existir?Não me basta.Quero voar!
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