Confusão- Alvim Barbosa













Eu sou eu.
Sou teu e não sou.
Não sei.
Sei que não há sentido
No sentido que existe
Incertamente.
Talvez alcance a essência
Quando for essencial.
Não sei.
Tudo parece desfeito
Quando devia durar.
Agora rasgo silêncios,
Faço bonecos mal feitos,
Traço linhas incompletas
Porque tudo está desfeito.
E é triste,
No sentido que existe
E persiste.
Como um ponto no horizonte,
Nosso amor é desfeito.
.
Eu não estou confuso.
Eu sou eu: ninguém.
Eu sou Eu: alguém.
Eu sou eu: sou quem?
                                        (“in O TEMPO NA PONTE”)




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